Conheça os principais tipos de piso pra você usar na sua casa

O post de hoje é certeiro para quem vai colocar ou trocar os pisos da casa, mas tá em dúvida de qual escolher. Até porque não dá pra saber exatamente qual a diferença entre tantas opções (e até entre qual é qual): cerâmica, pedra, porcelanato, vinílico, laminado, flutuante, cimento queimado, borracha, carpete de madeira, taco, assoalho, laminado, azulejo.
Escolher o piso ideal é fundamental para personalizar o cômodo e manter um padrão de conforto acústico, térmico e seguro para a casa.
Por isso, fizemos esse post, pra explicar um pouquinho sobre a diferença entre cada um deste tipos de pisos e te ajudar a escolher!
Vinílico ou piso de vinil
É um piso emborrachado, sustentável, feito de materiais reciclados. O piso vinílico é macio, térmico e pode ser comprado na forma de “tapete”, placa ou manta. Pode ser fixado com cola, deixando você livre daquela sujeira de massa.
Já vem pronto e é muito indicado para quartos e escritórios, pois deixam o ambiente mais aconchegante e com boa acústica, abafando o som dos passos.
Só não é indicado para as regiões úmidas da casa e a manutenção é simples: basta um pano úmido. Evite usar produtos químicos pra não prejudicar a cor e o brilho do piso, que pode ser fosco ou brilhante. Você escolhe! 😉
Flutuante ou laminado
Feito com HDF ou HPP – elementos obtidos das fibras da madeira – e deve ser instalado sempre por cima de uma manta térmica, por isso também é chamado de flutuante. É semelhante ao vinílico, mas a principal diferença fica por conta da matéria-prima.
O melhor de tudo neste piso, é que ele é mais barato que madeira maciça, mas a maior parte dos modelos e texturas são réplica exata da madeira natural.
Borracha
É um tipo de piso mais comum para áreas internas e ambientes de recreação infantil, salas de pilates e ginástica, sala para ensaio musical ou teatral, salão de balet. Isso porque é um piso antiderrapante, acústico e que absorve impactos.
Como é instalado com cola direto no contrapiso, não é indicado que fique em áreas externas, para que a umidade e chuva não favoreçam o descolamento do piso.
Madeira ou Assoalho
Houve uma época em que pisos de madeira maciça foram muito usados, principalmente em casas. É inegável que são pisos elegantes, cheios de estilo e se bem cuidados duram anos e anos, mas são caros e pouco sustentáveis.
Além do mais, a instalação é complicada e a manutenção também é cara, além disso, exige que você lixe e envernize com frequência.
Na hora de escolher o tipo de madeira é importantíssimo avaliar a procedência dela, se o processo de serragem está correto, se tem certificado e evitar ao máximo comprar madeira verde.
O uso deste piso é mais comum em cidades mais frias, nos cômodos como quartos e salas.
Taco
Esse piso é feito com pequenas placas de madeira e lapidado em diferentes tamanhos. Pode ser colocado sobre outros pisos, mas exige uma manutenção semelhante aos pisos de madeira. Hoje em dia usa-se pouco este tipo de piso, pois com o tempo e sem a devida manutenção ele acaba ficando com lascas e pequenos quebrados.
Carpete de Madeira
Na fabricação deste tipo de piso, é usada madeira natural para a parte externa, o miolo e a lâmina decorativa. A aparência é semelhante ao laminado também, mas recebe acabamento com verniz. A instalação é feita de uma maneira bem simples: as tábuas (ou réguas) são colocadas e encaixadas umas nas outras sobre uma manta de poliuretano que vai direto no contrapiso devidamente nivelado.
Essa manta é isolante e impermeabilizante, o que faz deste piso ideal pra praticamente a casa toda. Para escolher em qual cômodo vai colocar esse piso, leve em consideração o restante da decoração e o tipo de ambiente que deseja criar.
Porcelanato
É resistente, absorve bem a água e por isso é indicado tanto pra ambientes externos ou internos (principalmente se você mora em regiões mais quentes). O porcelanato com textura é ainda melhor para as áreas externas com bastante circulação de pessoas, áreas que pegam chuva ou para os banheiros e cozinhas, para evitar tombos de crianças e idosos. Mas também pode ser usado em quartos e salas, pois é um piso bem versátil.
Tem ainda porcelanato com texturas que imitam madeira e pedra. O que é uma ótima opção para quem quer a resistência do porcelanato, mas não gosta da aparência. E o melhor: os tamanhos e formatos são variados, então dá pra usar e abusar na hora de combinar os estilos.
Cimento queimado
Tá super na moda e dá um tom rústico ao cômodo! É mais indicado para áreas internas, como salas de estar, de jantar, salão de jogos, bar, cozinha. Para quebrar um pouco o estilo rústico, você pode combinar faixas de pedras, ladrilhos e cerâmica. 😉
Ah, outro detalhe: para colocar cimento queimado é necessário contratar alguém que realmente saiba o que está fazendo e já tenha feito isso antes, pois precisa de muito conhecimento técnico para ser aplicado pra evitar manchas, diferenças no caimento e na tonalidade escolhida.
Pedras
As pedras são as queridinhas para as áreas externas, e com razão! Principalmente ao redor de piscinas, garagens e churrasqueiras porque é um piso que não retêm calor e oferece segurança para áreas que ficam molhadas com frequência.
Azulejo
É mais comum usar o azulejo para as paredes e mesmo assim, hoje, a preferência maior é pelo porcelanato. Mas tem quem goste de uma cozinha ou um banheiro inteiro de azulejo. A principal dica para quem optar por este piso é ficar de olho no rejunte e na distância de uma peça para a outra, pois dependendo da qualidade do azulejo a aplicação do rejunte precisará de um espaçamento maior entre as peças.
Conseguimos esclarecer quais os tipos de pisos e suas diferenças? Tem mais alguma dúvida? Manda pra gente! 😉
Ah, e lembre-se sempre de analisar onde vai colocar o piso, se é na parte interna ou externa da casa, se pega chuva, umidade, sol e se crianças ou idosos vão transitar por este ambiente. E, claro, não decida nada sozinho, peça a opinião de um arquiteto antes!
Até o próximo post!
