4 dicas essenciais pra quem quer construir e não sabe por onde começar

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Chegou o tão sonhado momento de construir ou reformar sua casa, mas você não faz ideia por onde começar, o que fazer, quais providências tomar, como escolher o terreno ideal e muitas outras dúvidas.
Pra te ajudar, separamos algumas dicas fundamentais e algumas questões pra você considerar antes de sair comprando o terreno e/ou os materiais pra obra.

1. Reconhecendo o terreno
Primeiro de tudo, você precisa avaliar o terreno, principalmente se você ainda estiver escolhendo qual comprar.
Verificar o tamanho, a área para construção, o desnível, a localização, o tipo de solo, se é plano ou não e outras informações é essencial para o andamento do projeto. Se puder, solicite o acompanhamento de um arquiteto já nessa fase.

2. Invista no projeto
Aí vem a parte do projeto, a escolha de quantos e quais cômodos a casa terá. É a hora de decidir: ela terá um, dois ou três andares? A garagem vai ficar junto? E a área de serviço? Quantos quartos?
Pense em como será o uso no futuro: crianças e idosos vão residir na sua casa? Precisa de espaço pro cachorro? E pro churras de fim de semana? Piscina, talvez?

É importante ter essas e outras respostas em mente e dizer pro arquiteto todos os detalhes do que você imagina. Isso facilitará a identificação do seu perfil e estilo, pra que o arquiteto possa desenvolver o projeto ideal, de acordo com as suas preferências e as possibilidades do terreno.
Nestas etapas de estudar o terreno e desenvolver o projeto, basicamente tudo ficará por conta do arquiteto. O que for da competência de um engenheiro, o arquiteto encaminhará para ele.

3. A parte burocrática (e chata)
Lembre-se de que terá que lidar com a parte da documentação também! É chato, mas sem isso você não terá a casa dos seus sonhos. Itens como a escritura, o registro do terreno, a autorização para construir, a aprovação do projeto e o habite-se são obrigatórios e com certeza o arquiteto poderá te auxiliar ou indicar quem o faça. Ah, e ainda tem a parte da mão de obra, que também necessita da documentação regular.

4. Economizando nas escolhas
E por falar em mão de obra, depois das fases do terreno, do projeto e da documentação inicial, é hora de pensar na escolha da mão de obra e dos materiais para a construção.
Busque avaliar todas as opções que o arquiteto indicar e outras que você mesmo pode pesquisar. E caso tenha a oportunidade de usar material de demolição, USE! Além de ficar L.I.N.D.O, proporcionará uma super economia com os materiais.

Você pode pedir ao arquiteto que indique alguns fornecedores ou, se o terreno que você comprou já tiver alguma construção, podem avaliar juntos o que poderá ser reaproveitado.
As opções são inúmeras: madeiras do piso, teto, azulejo, telhas, portas, janelas, tijolo à vista (que pode receber um mega tratamento impermeabilizante), ferros, entre outros. Ou seja, o segredo pra economizar nos materiais é reaproveitar!

Por exemplo, usar o tijolo de demolição em algumas paredes, principalmente na fachada da casa, dá muito mais vida, alegria e estilo ao ambiente do que uma parede chapada de uma única cor.
Além disso, para os novos materiais, a dica é pesquisar muito o melhor custo-benefício dos fornecedores. Não vale a pena pagar muito barato em um piso que tem pouco tempo de garantia e é feito com material de qualidade inferior, pois provavelmente trará problemas antes do esperado. Compensa mais investir em algo de qualidade e com uma garantia razoável.

Para a mão de obra, vale a mesma regrinha: avalie o melhor custo-benefício e peça ao arquiteto que indique os profissionais que ele conhece e em quem ele confia. Isso ajuda (e MUITO) no decorrer da obra, pois o arquiteto já sabe como é o estilo de trabalho destes profissionais. Logo, as chances de atrasos da obra e de gastos desnecessários caem bastante.

Bom, por hoje é isso! Até o próximo post!

Se tiver dúvidas ou quiser alguma dica, deixe nos comentários! 😉

Adell e Porto



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